terça-feira, 22 de julho de 2008

Misteriosas Brumas


Todos temos nossas brumas interiores, aquelas que encobrem nossos olhos nos momentos mais inesperáveis.
Quando mais precisamos de alguém, por vezes, é justamente a hora que fazemos uma tolice que afasta a pessoa. Mas, simples mortais que somos, muitas vezes não conseguimos ver claramente isso.
Nossas brumas interiores funcionam como um véu que nos tapa a visão real das coisas, que nos impede de ver a besteira que fazemos até com quem mais amamos e queremos.

Ah! Essas brumas!! Malditas, certas horas, benditas, outras.

Torço que essa balança nunca pese mais para o lado das malditas e, nem sequer, fiquem em equilíbrio. Torço que minhas misteriosas brumas interiores sejam, em sua maioria, benditas. Que só me deixem enxergar o lado bom das pessoas, suas qualidades, pois assim espero ser visto também.

Não quero que achem que me torno um alienado. Nada disso!! Apenas desejo ver sempre o lado bom. Como naquela música você pode dizer que sou um sonhador, mas espero não ser o único!

Se tiver que me deparar com a escolha entre o Bem e o Mal, estou certo que optaria sempre pelo Bem. Não por pretensão a parecer o certinho, o bom moço (pois em outros tempos até poderia balançar), mas por opção mesmo, por ter chegado a conclusão que temos que fazer a nossa parte, independente do que os outros façam.

Tento ser exemplo, e para isso tenho que ser exemplo PARA MIM MESMO!!

Um comentário:

E.M disse...

Meu caro, as incertezas sempre nos rondarão. Quer as nossas interiores, quer as proporcionadas pelo outro. Não nos permitimos o conhecimento pleno. Receamos a não aceitação. Muito embora nos façamos com a base do melhor, mas o melhor que conhecemos ou que nos serve, essa é a verdade.
Mas, enfim, antes de perder o que nos é caro talvez isso somente ocorra porque a nós nos perdemos pela incerteza de quem realmente somos.
Talvez isso. Não sei.